Nossa história

Logo Afram 200px

O nascimento da AFRAM2Foto Gota2
Foto histórica do nascimento da AFRAM, entre os presentes: Otávio Ulisséia, José Américo e Nei (grupo Francisca Júlia), Antonio Carlos Teles, José Carlos Zanarotti, Mariléa de Castro e Cacilda Berzin Garbin. Foto tirada em Araçoiaba da Serra, SP no sitio pertencente a Moacir Tolentino da Fraternidade Espírita de Alphaville.

Tudo começou um pouco antes de 1995. Um punhado de velhos ramatisianos de vários locais do país entrou em contato (e naquele tempo não havia internet!) e alguém deu a idéia de realizar-se, pela primeira vez, um Congresso Ramatís.
A idéia prosperou (quando o Alto quer…) e foi marcado o mês de outubro de 1995 para a realização desse I Congresso, em Brasília. O grupo anfitrião foi a Fraternidade do Triângulo, da Rosa e da Cruz, àquela época existente ali no DF, e foi presidente do evento Antonio Carlos Teles da Silva, vice-presidente da mesma. O congresso foi realizado num amplo salão, o Parlatório da sede da Legião da Boa Vontade, no Plano Piloto.
Presentes delegações de vários estados. A SER – Sociedade Espírita Ramatís – do Rio, levou um ônibus lotado, sob a direção de Antonio Plínio da Silva Alvim, dirigente da casa. José Carlos Zanarotti, da Fraternidade Ramatís de São Paulo, com muitos companheiros. Valdemar Coelho, do Santuário Ramatís de Leme, SP. De Olinda, José Ramos, do Santuário do Triângulo e da Cruz. De Curitiba, Otávio Ulisséia. De Porto Alegre, José Américo Dias da Silva e um grupo da Sociedade Francisca Júlia, da qual fazia parte Mariléa de Castro, que dirigia o grupo de estudos ramatisianos. Muitos, muitos outros companheiros… Mas o brilho especial e emblemático foi a presença de dona Eleonora Maes, esposa de Hercílio Maes, nossa querida Dona Lola.
O congresso foi excelente, grande público lotava o auditório nos três dias do evento, e ali começou a cimentar-se a noção de uma irmandade ramatisiana, a consciência de que éramos muitos, e de diversos estados da federação. Algo poderia, deveria ser feito para congregar e aglutinar esses grupos…
Combinou-se então realizar um encontro de dirigentes de grupos ramatisianos, com esse objetivo.
Foi marcado para um fim de semana de fevereiro de 1996, no sítio de Moacir Tolentino, em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo. À época, Moacir dirigia um grupo ramatisiano em Barueri, SP.
Ao chegarmos à rodoviária local, sem saber muito o que fazer, éramos resgatados pelo Flavio Bentivegna e outros companheiros do grupo do Tolentino, identificados por uma camiseta com a cruz e o triângulo.
No sítio, num entorno de muito verde e tranqüilidade, imperava um clima de fraternidade e alegria. As reuniões de discussão e deliberações eram entremeadas por papos amigos, brincadeiras e refeições vegetarianas. Sentia-se um clima espiritual muito especial, de alta vibração.
Além de Moacir Tolentino e esposa, estavam presentes membros do grupo ramatisiano de Barueri, entre os quais recordamos Cacilda Berzin Garbin (que viria a coordenar o ônibus da delegação paulista ao II Congresso, mais tarde), e Flávio Bentivegna. De São Paulo, José Carlos Zanarotti, o Zana, hoje decano dos ramatisianos dirigentes de grupos do Brasil, dirigente da Fraternidade Ramatís de SP. De Curitiba, Otávio Ulisséia, que fora amigo particular de Hercílio Maes. De Brasília, Antonio Carlos Telles da Silva, da Fraternidade do Triângulo, da Rosa e da Cruz. E de Porto Alegre, José Américo Dias da Silva, Nei e Mariléa de Castro da Sociedade Espírita Francisca Julia.
Nesse clima, em que se sentia uma preparação e presença ocultas da Cruz e do Triângulo, foram tomadas algumas deliberações históricas.
Formalizou-se, na data de 20 de fevereiro,  a criação da AFRAM – Associação das Fraternidades Ramatís – com os objetivos especificados no estatuto ora ainda vigente.
Foi eleito como primeiro presidente Moacir Tolentino, nosso anfitrião.
Decidiu-se que seria realizado um Segundo Congresso Ramatís em Porto Alegre, em fevereiro de 1997, e foi designada presidente do evento Mariléa de Castro e vice, José Américo da Silva.
Foi também combinada – e incluída no estatuto nascente – a criação de um jornal ramatisiano – o Informativo Ramatís, para o qual se designou como editora Mariléa (Foram editados alguns números, distribuídos amplamente pelos grupos do país, e finalmente suspensa a publicação por falta de respaldo financeiro. Era um jornal impresso).
Outra deliberação do grupo foi a de que seria buscada uma terra, no Planalto Central, para a construção de uma futura Comunidade Ramatís. Essa providência foi tomada, mais tarde, quando um grupo – Antonio Carlos , Sávio (hoje Grupo Dharma da AFRAM),  Mariléa, e mais alguns companheiros, visitaram na região de Alto Paraíso uma gleba com magníficas condições (cachoeira, lago, rio, até uma usina hidrelétrica desativada) que foi considerada ideal…Ideais não eram as condições financeiras para a aquisição….Essa deliberação ficou até hoje sem cumprimento. Quem sabe, como a construção de Brasília que constou da Constituição durante décadas, até aparecer um Juscelino Kubitchek, um dia venha a se concretizar…
No jardim do sitio, existia uma estrutura em forma de gota, programada para ser espaço de meditação e trabalhos espirituais. Exatamente defronte dela foi tirada a foto que documenta aquele encontro histórico.
E foi assim o nascimento da AFRAM…
Posteriormente, após a realização do segundo (em Porto Alegre) e do terceiro (em São Paulo) congressos ramatisianos, foi eleito para a presidência da AFRAM nosso companheiro José Carlos Zanarotti, da Fraternidade Ramatís de São Paulo.
Seguiram-se um quarto congresso, no Rio de Janeiro, em 1999,  sendo anfitriã a SER, e um quinto em Salvador.
Finalmente, em 2010, foi realizado o Sexto Congresso, em Curitiba, tendo como anfitriã a Fraternidade Ramatís Hercílio Maes, na sede das Faculdades Integradas Espíritas. Ali tivemos a alegria da presença da Família Maes, com os irmãos Mauro, Yara e Zélia e filhos – embora a carinhosa presença de Dona Lola se fizesse só no plano espiritual, juntamente com Hercílio Maes.
Doze grupos ramatisianos se fizeram representar nesse congresso. Ao final, em reunião dos dirigentes, foi realizada a eleição regulamentar para a presidência, sendo eleita Mariléa de Castro, do Grupo de Estudos Ramatís de Porto Alegre, para o biênio 2011-2012, empossada a seguir pelo presidente José Carlos Zanarotti. Foram reconduzidos os vice-presidentes anteriores, das cinco regiões do país (listados neste jornal).
O entusiasmo que contagiou os participantes desse evento resultou nos meses a seguir na indicação e filiação de muitos grupos ramatisianos e afins, mais do que triplicando a dúzia arrolada no congresso. Velhos participantes foram resgatados, grupos novos incluídos, e ao crepúsculo do ano de 2011, 37 grupos compunham o corpo social da AFRAM, incluindo um grupo do Peru e três de Portugal.
A 20 de fevereiro de 2011 a AFRAM completou 15 anos de existência. Um marco, que sinaliza uma fase de expansão orientada pelo Plano Espiritual.
O Informativo Ramatís saiu do limbo, e passou a ostentar as belas cores e facilidade de divulgação do formato digital, graças a nosso companheiro Sergio Carvalho, da Editora do Conhecimento, editor das obras de Ramatís. A periodicidade é trimestral.
Um novo Encontro de Dirigentes.está programado para março de 2012, no Rio, na sede da SER. Novos patamares deverão ser conquistados a partir daí.
Mas aquele saudoso fevereiro de 1996 será inesquecível. Nunca haverá um encontro igual…pois ali se materializou no plano terrestre a extensão material da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, do Espaço, a serviço do planeta e da mensagem de Mestre Ramatís.