O processo oculto do câncer

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A CAUSA REMOTA

O corpo físico é o prolongamento do períspirito atuando na matéria; podeis compará-lo a um vasto mata-borrão capaz de absorver o conteúdo tóxico produzido durante os desequilíbrios mentais e emotivos da alma. Qualquer desarmonia do corpo carnal deve, por isso, ser examinada tendo em vista o todo do indivíduo.
Em consequência, o câncer é proveniente da toxidade fluídica que ainda circula no períspirito e foi acumulada pelos desatinos mentais e emocionais das várias encarnações pretéritas. A causa remota patológica do câncer deve ser procurada no campo original do espírito e na base de suas atividades mentais e emotivas.
O campo mental produz toxinas específicas mentais, que repercutem pelo corpo astral; então processa-se o abaixamento vibratório do conteúdo tóxico psíquico, fluindo para a carne e que depois se situa em qualquer órgão ou sistema.
O espírito é o comandante exclusivo e o responsável pela harmonia e funcionamento de todo o cosmo de células de seu corpo de carne, o qual não tem vida à parte da vontade do seu dono. Ele é o verdadeiro responsável pelo equilíbrio eletrônico da rede atômica. A saúde, pois, assim como a doença, vem “de dentro para fora” e “de cima para baixo”, conforme já definiram os homeopatas.

A ENERGIA ELEMENTAL SUBVERTIDA

No câncer se identifica um bacilo psíquico, só identificável, por enquanto, no mundo astral, e que se nutre morbidamente da energia subvertida de um dos próprios elementais primários criadores da vida física.
Essa energia elemental primitiva e base da coesão das células do mundo material, torna-se virulento e inverte os polos de sua ação criadora para destruidora, pela intervenção violenta, desarmônica e deletéria da mente e da emoção humanas. Esse elemental primário oculto é um dos alicerces sustentadores do edifício atômico das formas do mundo físico. Se o desviam da ação criadora, se transforma numa energia prejudicial, uma força nociva e destruidora.

EXEMPLO

A eletricidade é uma energia pacífica no mundo oculto e integrante de toda a vida planetária, e só se manifesta despois de excitada, pois encontra-se em estado latente no seu mundo natural, na forma de um elemental primário. Assim que a irritam, baixa em sua vibração normal e passa a agir vigorosamente na superfície material.
Analogamente, podeis avaliar a existência de um elemental primitivo ou energia primária oculta em todas as coisas e seres vivos, que as sustenta no processo de coesão e substituição das células. Assim como a eletricidade se produz pela fricção que irrita o seu elemental primário oculto, o câncer se manifesta pela irritação que altera o curso normal do elemental responsável pela coesão das células da matéria.
Esse elemental, que tanto faz parte do períspirito como do organismo físico, reage conforme a disposição mental e emotiva do homem. Quando o homem pensa, emite ondas cerebrais elotrodinâmicas, que afetam o campo de suas energias ocultas, e quando se emociona pode alterar a frequência vibratória do seu sistema eletrônico de sustentação atômica.
É natural, pois, que um elemental cancerígeno venha se irritando em sua intimidade há decênios, séculos e até milênios, pelas vibrações dos pensamentos desregrados e das emoções violentas, e sua carga nociva, atingida a fase de saturação, deve convergir para a carne!
É bastante uma singela contusão mal cuidada, estenose, enfermidade num órgão debilitado, irritação por agentes químicos, abuso do fumo, do álcool, da carne, dos narcóticos ou sedativos a granel, intoxicação medicamentosa ou excrescência parasitária, para se iniciar a vertência do morbo fluídico para a carne. Poucos médicos sabem que algumas vezes é bastante um estado de irascibilidade, ódio, violência mágoa ou insidiosa melancolia para dar início à drenação tóxica e à incidência cancerígena, como acionada por forte detonador psíquico (1).

  • Quando familiar nossa teve que sofrer uma mastectomia por câncer, o médico, jovem e muito atualizado, indagou da família: “Ela acaso teve ultimamente algum desgosto, tristeza permanente ou algo assim?” Quando informado de que, após enviuvar, mergulhara em profunda depressão, exclamou; “Ah…!”, como quem diz: “Está explicado”. A interação mente-corpo já se impôs à medicina (N.C.).

RAÍZES CÁRMICAS DO CÂNCER

Certos tipos de câncer, que se prolongam por várias encarnações do mesmo espírito, são resultantes da magia negra, do enfeitiçamento ou da hipnose para fins lucrativos, egoístas, lúbricos ou de vingança que alguns espíritos têm praticado desde os tempos da extinta civilização atlante. Para isso, esses espíritos dominavam e manipulavam uma energia do astral inferior que deveria servir de veículo para suas operações.
Esse elemento terminou incorporando-se ao períspirito dos seus agentes, um fluído tóxico que, ao ser expurgado, dá ensejo à formação de neoplasmas malignos ou à leucemia, cumprindo-se o carma do ódio, da vingança, da crueldade e outras ações contra o próximo.
Certos tipos de câncer são propriamente resultantes da magia negra; no entanto, outra parte da humanidade sofre o expurgo de fluidos que acumulou não como resultado “direto” da magia negra, mas por todos os pensamentos danosos e sentimentos maldosos contra o semelhante. O câncer, em sua essência mórbida, poderia ser denominado “o carma do prejuízo ao semelhante”. Alguns movimentaram os recursos da magia negra, outros vêm armazenando energias perniciosas devido à prática da maledicência, da calúnia, crítica maldosa, desejos de vingança, inveja, ciúme ou ingratidão.

O LARGO ESPECTRO DO FEITIÇO

O feitiço, na realidade, abrange todo prejuízo que parte de qualquer ação humana. Assim, pois, há o feitiço mental, que se pratica pelo ciúme, inveja ou despeito pela felicidade alheia; o feitiço verbal, criado pela crítica antifraterna, pela calúnia, maledicência, falso julgamento ou traição à amizade; e o feitiço propriamente de natureza física, que é a chamada “bruxaria” ou magia negra, através de objetos preparados que funcionam como interceptadores dos fluidos vitais e magnéticos das vítimas.
O câncer, como carma do prejuízo ao semelhante, reúne sob suas garras temíveis tanto aqueles que operam diretamente na forma de agentes de magia maléfica, os seus contratantes ou mandatários intelectuais, assim como todos os espíritos que nas encarnações passadas foram acumulando toxinas pela subversão do elemental primário no uso do enfeitiçamento mental ou verbal.
Certos espíritos ainda possuem resíduos mórbidos cancerígenos remanescentes da magia negra do final da civilização atlante, e por esse motivo ainda darão curso ao câncer em outras encarnações futuras, a fim de poderem expurgar todo o conteúdo tóxico. Outros foram acumulando a energia cancerosa lentamente, através de decênios ou séculos, sob a ação do feitiço mais mental ou verbal, sem o estigma virulento que se produz na prática da bruxaria.

RAMATÍS
Fisiologia da Alma